segunda-feira, 20 de junho de 2016

Os são-tomenses querem dar o segundo mandato ao Pinto da Costa - o garante da estabilidade de que o país precisa para agigantar passos, rumo ao futuro. Estabilidade e unidade dos são-tomenses em torno das grandes preocupações das nossas populações, foi, é e continua a ser a grande preocupação do Candidato. O Diálogo Nacional foi um expediente por ele protagonizado como contributo para almejar esses objectivos. Tendo faltado, para maiores e melhores resultados, o concurso de outros. É possível realizar mais encontros dos são-tomenses com os mesmos propósitos. O candidato Pinto da Costa dá-nos a garantia disso. Vejamos o discurso de encerramento do Diálogo Nacional, proferido pelo Presidente da República Manuel Pinto da Costa:

Compatriotas,

Ao iniciar a minha intervenção no encerramento do Diálogo Nacional permitam-me, desde já, que as minhas primeiras palavras sejam de congratulação sobre a forma como decorreram os trabalhos que hoje estão a chegar ao fim.
Quero congratular-me pelo exercício exemplar de cidadania que todos os que participaram nesta iniciativa deram.
Quero também enaltecer o exemplo de civismo, responsabilidade, disciplina e trabalho que o país pôde acompanhar, a par e passo, ao longo destes seis dias.
A forma como decorreu este Diálogo Nacional permite-me, desde logo, retirar uma conclusão simples.
O diálogo Nacional veio para ficar e, estou certo, constituirá um valioso instrumento estratégico ao serviço da grande coligação de vontades tão necessária ao desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.
Quero, por isso, também, congratular-me por termos levado a bom termo esta iniciativa de tão grande exigência.
Concidadãos
Não vou falar muito porque mais do que palavras é tempo de agir.
É preciso agora trabalhar, muito e arduamente, para concretizar o sonho de que vos falei na abertura dos trabalhos: mudar São Tomé e Príncipe.
Como a riqueza das intervenções aqui produzidas demonstrou que é possível encontrar, apesar das diferenças, os consensos necessários para a tão reclamada mudança, para fazer o país avançar rumo ao progresso e, assim, vencer, no mais curto espaço de tempo, o seu grande desígnio que é o combate à pobreza.
É possível renovar a esperança num país diferente, na reconciliação da família Santomense e num futuro de união, de paz, tolerância e liberdade, democracia, progresso e desenvolvimento.
É, sem dúvida, um grande empreendimento mas é possível acreditar que somos capazes de conseguir fazer do Século XXI, o século da afirmação de São Tomé e Príncipe, como país modelo, na sua região e em África.
Alguns dirão, porventura, que se trata de uma utopia, mas aos mais cépticos perguntaria apenas onde estaria a humanidade sem utopias.
Este é, sem dúvida, um objectivo ambicioso mas que está ao nosso alcance porque se vencemos a escravatura e vencemos o colonialismo, saberemos mais uma vez vencer, com realismo, este grande desafio.
Um objectivo cuja grandeza é, por si só, suficiente para mobilizar todos, esta, as próximas gerações e, sobretudo, a nossa juventude que, tal como nós, precisa de causas e ideais.
Para o alcançar é preciso restaurar e cultivar o orgulho de ser Santomense, no que somos e no que queremos ser.
Concidadãos
O diálogo nacional mostrou que é possível unir as diferenças.
E quem ganha com essa união? É o país.
O diálogo nacional mostrou que é possível encontrar consensos na diversidade.
E quem ganha com os consensos? É o país.
O diálogo nacional mostrou que é possível debater olhos nos olhos, de coração aberto, livremente e sem reservas o futuro do país.
E quem ganha com esse debate? É o país.
O diálogo nacional mostrou que os cidadãos querem participar activamente no processo de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.
E quem ganha com essa participação? É o país.
Porque foi em nome do país e do interesse nacional que nos empenhámos na sua realização.
Como disse na sessão de abertura e volto a repeti-lo hoje no encerramento, o diálogo nacional não se realiza para impor nada a ninguém.
A força dos consensos obtidos depende acima de tudo da adesão voluntária desses entendimentos.
No final dos nossos trabalhos estou ainda mais firmemente convicto que os resultados alcançados, traduzidos em recomendações, são suficientemente mobilizadores para que possam ser assumidos por todos.
Os que aqui estiveram e os que estiveram ausentes.
É nesse quadro que, perante vós e o país, quero assumir, claramente e sem ambiguidades, o compromisso de tudo fazer para que as conclusões do Diálogo Nacional venham a ser implementadas.
Um compromisso assumido no âmbito da magistratura de influência que constitucionalmente cabe ao Presidente da República, sempre no respeito pela separação de poderes e nas competências próprias de cada órgão de soberania.
A importância dos temas qui debatidos para o futuro do país, como sejam o reforço da democracia, o desenvolvimento económico, social e cultural, a consolidação da unidade social e a moralização da sociedade são fundamentais para que São Tomé e Príncipe encontre finalmente o caminho do progresso e da prosperidade.
O envolvimento de todos é mais do que uma mera condição para o sucesso, é um imperativo que não pode deixar ninguém indiferente.
É por isso que termino dizendo apenas:
Estou seguro que São Tomé e Príncipe pode contar com todos nós.